Vamos, não se sinta culpado.
Não se sinta vendado.
Se não há nada de errado nos olhos de quem vê.
Poucos olhos, aliás, não vêem porque não podem.
Cada um costura sua venda, de acordo com o que não quer ver.
E com que desfaçatez também não altero o foco daquilo que não me agrada?
Outra vez, vendada.
Quando, por um acaso, a venda nos falta, os olhos nos doem.
Mas, de olhos nus, não nos resta outra que não vislumbrar o horizonte azul.
E percebemos, surpresos, que há tanto mais para ver!
E percebemos, surpresos, que há tanto mais para ver!
Com que palavras te digo, amigo, que torço para que tuas vendas não te sirvam mais?
Dizendo isso, desejo que te falte a paz?
Não!
Desejo, com um sorriso, que aprenda a usar tua visão.
Para o teu caminho ficar mais colorido, e para que saiba em qual direção está indo.
